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sábado, 12 de março de 2011

Para descontrair...

O que é o medo?


O Medo é um sentimento universal, muito antigo e, possivelmente, fortemente atrelado à sobrevivência de nossa espécie. Esse sentimento pode ser definido como uma sensação de perigo, de que alguma coisa ruim está para acontecer.
Esse sentimento de medo é, em geral, acompanhado de sintomas físicos determinados pelo Sistema Nervoso Autônomo (daí o nome sintomas autonômicos) que evolvem alterações na freqüência cardíaca, no rítimo respiratório, sensação de falta de ar, extremidades frias, boca seca, etc. 

O medo é uma reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que causam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dos músculos . O estímulo pode ser uma aranhas, um auditório cheio de pessoas esperando que você fale ou a batida repentina da porta de sua casa.
Como as células do cérebro estão constantemente transferindo informações e iniciando respostas, há dúzias de áreas do cérebro envolvidas no sentimento de medo. Mas pesquisas mostram que determinadas partes desempenham papéis centrais nesse processo.




Criando o medo

O processo de criação do medo acontece no cérebro e é totalmente inconsciente. Há dois caminhos envolvidos na reação de medo: o caminho baixo é rápido e desordenado, ao passo que o caminho alto leva mais tempo e entrega uma interpretação mais precisa dos eventos
A idéia por trás do caminho baixo é "não arrisque". Se a porta da frente de sua casa repentinamente bate, pode ser o vento, mas também pode ser um ladrão tentando entrar. É muito menos perigoso presumir que se trata de um ladrão e descobrir que era só o vento do que presumir que é o vento e aparecer um ladrão em sua frente.

A porta batendo (o estímulo)... Quando você ouve o som e vê o movimento, seu cérebro envia esses dados sensoriais para o tálamo. Nesse ponto, o tálamo não sabe se os sinais que está recebendo são sinais de perigo ou não. Mas, pelo fato de poder ser, ele encaminha a informação para a amígdala. A amígdala, por sua vez, recebe os impulsos neurais e age para proteger você: ela diz ao hipotálamo para iniciar a reação de luta ou fuga.
O caminho alto é muito mais ponderado. Ele reflete sobre todas as opções. Será um ladrão ou será que é o vento? Esse é um processo mais longo.
Quando seus olhos e ouvidos captam o som e o movimento da porta, eles desviam essa informação para o tálamo, que, por sua vez, envia a informação para o córtex sensorial, no qual é interpretada em busca de um significado. O córtex sensorial determina que há mais de uma interpretação possível para os dados e os envia ao hipocampo para que ele estabeleça um contexto. O hipocampo faz perguntas como: "Eu já vi este estímulo específico antes? Se vi, o que significou naquela vez? O que mais está acontecendo que pode me indicar se isso é um ladrão ou efeito de um vento forte"? O hipocampo pode captar outros dados sendo enviados pelo caminho alto, como o bater de galhos contra a janela, ruídos externos, etc. E, levando em consideração essas outras informações, ele determina que a batida da porta provavelmente foi resultado do vento. Depois, envia uma mensagem para a amígdala dizendo que não há perigo e a amígdala informa ao hipotálamo para desligar a reação de luta ou fuga.
Todas essas reações físicas têm a intenção de lhe ajudar a sobreviver a uma situação perigosa. O medo (e a reação de luta ou fuga em particular) é um instinto que todo animal possui.


Fobias e Transtornos Fóbicos-Ansiosos

Transtornos Fóbico-Ansiosos compõem um grupo de transtornos nos quais uma ansiedade intensa é desencadeada por situações determinadas e que não representam algum perigo real. Por esse motivo estas situações fóbicas são evitadas ou suportadas com muito temor ou angústia. As preocupações da pessoa podem se manifestar com sintomas como palpitações, falta de ar, tremores, extremidades frias, etc, ou uma impressão de desmaio. Freqüentemente este tipo de ansiedade se associa com medo de morrer, de vir a passar muito mal, de perder o autocontrole ou de ficar louco.
A diferença entre a Fobia sintoma e o Transtorno Fóbico, deve ser considerada como a diferença que se faz entre o sintoma e a doença. A Fobia, como sintoma faz parte da alteração do pensamento, aparece como um medo imotivado e patológico, ilógico e especificamente orientado para um determinado objeto ou situação, normalmente é acompanhada de intensa ansiedade.
 O Transtorno Fóbico-Ansioso se caracteriza, exatamente, pela prevalência da Fobia, sintoma, entre os demais sintomas de ansiedade, ou seja, um medo anormal, desproporcional e persistente diante de um objeto ou situação específica. Dentro dos quadros fóbicos-ansiosos destacam-se três tipos: 1 - Agorafobia; 2 - Fobia Social e; 3 - Fobia Específica.
Geralmente a simples lembrança ou evocação da situação que causa fobia já é suficiente para desencadear uma ansiedade antecipatória. A Ansiedade Fóbica freqüentemente se associa a uma Depressão

Um Mundo sem Metáforas

Costumamos nos emocionar diante de uma cena, história ou música; ante o sofrimento e alegrias próprios ou alheios. E não só , temos a necessidade de compartilhar nossas emoções com os outros, mas para isso precisamos ultrapassar a fronteira da língua aprendida sair do  plano das metáforas, afim de tornar inteligíveis, e mais do que isso, compartilhável, sentimentos e emoções.
No plano da comunicação e do reconhecimento sociais, a empatia e a capacidade imaginativa e/ou simbólica são fundamentais para que possamos supor intenções e afetos alheios, algo que nos norteia nas interações sociais, nos aproxima dos outros e nos protege de situações indesejadas. Agora imagine se essas habilidades nos faltam, pois não chegaram a se desenvolver. Na ausência delas, resta o isolamento, o diálogo e os pensamento pautados pela concretude. É o que ocorre com as pessoas portadoras de autismo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Depressão: Tipos e sintomas





As depressões podem estar divididas em dois tipos principais:

  • Endógeno _ que tem origem em fatores fisiológicos internos, por exemplo, baixo nível de determinados neurotransmissores.
  • Exógeno _ que tem origem em fatores psicossociais externos.
Há dois padrões de sintomas diferentes na depressão: a depressão com retardo e a depressão com agitação. os principais sintomas depressivos giram em torno do humor; o indivíduo sente-se deprimido, melancólico, triste, sem esperanças, desencorajado, "pra baixo". Tem choro fácil e/ou freqüente, apatia ("tanto faz, como tanto fez"), aborrecimento constante, irritabilidade aumentada (ruídos, pessoas etc), angustia e desespero. Os indivíduos deprimidos tem a auto-estima muito baixa, pensam que são inadequados, ineptos, incompetentes e em geral sem valor, além de se sentirem freqüentemente culpados por fracassos, outro sintoma marcante é o pessimismo, além de alterações no sono e perda de libido.

Depressão: O que vem a ser?





A Depressão pode significar um sintoma que faz parte de inúmeros distúrbios emocionais sem ser exclusivo de nenhum deles, pode significar uma síndrome com muitos e variados sintomas somáticos e pode significar uma 'doença', caracterizada por alterações afetivas.
A depressão afeta "o organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo, sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio .
A Depressão é, portanto, uma doença afetiva ou do humor, não é simplesmente estar na "fossa" ou com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.

As pessoas com doença depressiva não podem, simplesmente, melhorar por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos. O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão.
A Depressão, de um modo geral, resulta numa inibição global da pessoa, afeta a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física.

Transtornos Globais do Desenvolvimento - CID-10 (F84)

Grupo de transtornos caracterizados por alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Estas anomalias qualitativas constituem uma característica global do funcionamento do sujeito, em todas as ocasiões.


F84.0 AUTISMO INFANTIL
F84.1 AUTISMO ATÍPICO
F84.2 SÍNDROME DE RETT
F84.3 OUTRO TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA
F84.5 SÍNDROME DE ASPERGER
F84.9 TRANSTORNOS GLOBAIS NÃO ESPECIFICADOS DO DESENVOLVIMENTO

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